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Navegando por Autor "CORDOVA, Clarissa Amorim Silva de"

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    Análise da incidência da leishmaniose visceral nos municípios e regiões do Brasil no período de 2009 a 2019
    (Universidade Federal do Norte do Tocantins, 2023) SANTOS, Eduardo Matias dos; LEITE, Evellyn Ferreira; CORDOVA, Clarissa Amorim Silva de
    Introdução: A leishmaniose visceral (LV), é uma protozoose provocada por espécies do gênero Leishmania, predominando no Brasil a L. chagasi. O parasita consegue invadir diversos órgãos e pode ser fatal se não instituído tratamento adequado. Objetivos: Traçar um panorama estatístico a respeito da LV, analisando a incidência de casos no Brasil, evidenciando populações mais suscetíveis à infecção. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com base em dados oriundos do SIH/SUS, referentes aos casos de internação por LV na população brasileira, segundo local de internação, entre 2009-2019. Resultados: Foram registradas, no Brasil, 26.839 internações, não havendo diferença significativa entre os anos estudados. Observou-se que o Nordeste apresentou o maior número de internações, contudo, analisando a taxa de internação, o Norte ocupa primeiro lugar. O Estado do Tocantins teve a maior taxa de internação. A cidade de Teresina possui o maior número de internações, entretanto, Araguaína possui a maior taxa. A população masculina foi mais acometida que a feminina. A faixa etária de 1-9 anos é a mais acometida, enquanto a de ≥ 80, é a menor. Os pardos apresentaram maior número, enquanto a minoria era indígena. Analisando o IDH, a região Norte fica em último lugar. Araguaína, que possui a maior taxa de internação por LV do país, possui IDH de 0,752. Conclusão: Portanto, observa-se que LV persiste com alta incidência, sobretudo no Norte e Nordeste. Assim, o diagnóstico precoce, bem como tratamento preconizado da LV, deve ser instituído, abrangendo principalmente, populações vítimas da vulnerabilidade social, homens, crianças e pretos/pardos.
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    Análise da taxa de internações e da mortalidade pela amebíase no Brasil entre 2015 e 2021
    (Universidade Federal do Norte do Tocantins, 2022) MELO, Hugo Cavalcanti de Oliveira; CORDOVA, Clarissa Amorim Silva de
    Introdução: A amebíase é a infecção provocada pelo protozoário Entamoeba histolytica, assintomático na maioria das vezes, a qual, não obstante isso, figura como a segunda principal causa de óbitos por parasitoses e como a principal causa de diarreia grave no mundo. A transmissão da infecção ocorre mediante a ingestão de água e alimentos contaminados com cistos do protozoário caracterizados por sua alta resistência ambiental, o que justifica a maior incidência dessa doença em países em desenvolvimento. Sobre as manifestações clínicas, tem-se que a forma sintomática se apresenta como uma disenteria amebiana, a qual cursa com dores abdominais, fezes mucossanguinolentas, aumento do número de evacuações diárias e, menos frequentemente, com náuseas, vômitos, mal-estar, cefaleia e febre, podendo este quadro progredir para colite amebiana com necrose intestinal. As ferramentas diagnósticas incluem a microscopia das fezes, a detecção de antígenos nas fezes, reação em cadeia da polimerase das fezes, sorologia e colonoscopia com exame histológico. Sobre o tratamento, recomenda-se o emprego de agentes intraluminais, como a paromomicina e o iodoquinolol, em associação a derivados imidazólicos, como metronidazol, ornedazol e secnidazol. Deve-se ter um enfoque principal no que concerne à prevenção da amebíase, considerando que esta se baseia em medidas simples como a promoção de melhores índices de saneamento básico, bem como a educação sanitária da população. Objetivos: Traçar um panorama estatístico atualizado a respeito da amebíase, mediante a análise do número de internações hospitalares e da taxa de mortalidade dessa parasitose no Brasil, entre 2015 e 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com base em dados oriundos do Sistema de Informações hospitalares do SUS (SIH/SUS), referentes aos casos de internação hospitalar em decorrência da amebíase na população brasileira, segundo local de internação, entre 2015 e 2021. Resultados: Foram registradas 9.508 internações no Brasil, com uma taxa de mortalidade total de 1,15. Em relação à variação do número de internações, houve uma redução de 71,5% entre o primeiro e o último ano analisados, enquanto a mortalidade aumentou 71,3%. Entre as regiões do país, a região Norte apresentou a maior taxa de internação hospitalar (21,37), à medida que a região Sudeste apresentou a menor (0,76). O oposto se deu em relação à taxa de mortalidade, em que a região Norte apresentou a menor taxa (0,1), e a região Sudeste teve a maior (3,07). No que concerne à taxa de internação, segundo os estados, tem-se que o Maranhão prevaleceu, com uma taxa de 35,42, ao passoo Rio de Janeiro apresentou a menor (0,34). Em relação à taxa de mortalidade, o Pará teve a menor registrada (0,07), excetuando os estados que não notificaram óbitos pela amebíase. No que diz respeito aos índices de saneamento básico, tem-se que a região Norte apresentou os piores índices, com a menor porcentagem populacional com acesso à água tratada (58,9%), atendida com rede esgoto (13,1%) e com a coleta domiciliar de resíduos sólidos (80,7%), em detrimento a isso, ao Sudeste coube os melhores índices do país, respectivamente, 91,3%, 80,5% e 96,1%. Segundo os estados, constata-se que, considerando a porcentagem populacional com acesso à água tratada, o Amapá teve o pior índice (33,7%), em relação à porcentagem populacional atendida com rede de esgoto, o estado de Rondônia teve o pior (6,7%), no que se refere à porcentagem populacional atendida com coleta domiciliar de resíduos sólidos, o estado do Maranhão apresentou o pior índice (73%). Tendo em vista o número total de internações segundo o sexo, tem-se que 4779 internações foram de pessoas do sexo feminino, enquanto que 4785 foram de indivíduos do sexo masculino. Em relação à taxa de mortalidade, o sexo feminino apresentou uma taxa superior (1,36), a qual foi 44,7% maior que a taxa apresentada pelo sexo masculino (0,94). No que concerne ao número de internações segundo as faixas etárias, tem-se que a faixa de 1 a 4 anos apresentou o maior número de casos (1892), em contrapartida, à faixa com 80 anos ou mais coube a maior taxa de mortalidade (7,84). Mediante a análise do número total de internações segundo a cor do paciente, tem-se que a maioria dos pacientes internados com amebíade eram pardos (4950), enquanto a minoria era indígena (59). Em relação à taxa de mortalidade, no que lhe concerne, a população de cor preta teve a maior taxa (1,71). Conclusão: Portanto, não obstante o número de casos de amebíase terem reduzido, observa-se que esta persiste com uma alta incidência, sobretudo, nos estados das regiões Norte e Nordeste, os quais, pois, devem ser priorizados pelo poder público no que tange aos investimentos em saneamento básico. Ademais, o diagnóstico precoce, lançando mão principalmente do exame parasitológico de fezes, bem como o tratamento preconizado da amebíase devem ser instituídos, tendo em vista, não apenas, mas principalmente, mulheres, idosos, crianças, pardos e pretos, promovendo o direito à saúde a toda a população brasileira.

Projeto mantido pela Coordenação de Sistemas de Informações Gerenciais (STI) - Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

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