Logo do repositório
Comunidades & Coleções
Tudo no DSpace
  • English
  • Português do Brasil
Entrar
Novo usuário? Clique aqui para cadastrar.Esqueceu sua senha?
  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "SOUSA, Cimara leite de"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Resultados por Página
  • Opções de Ordenação
  • Nenhuma Miniatura Disponível
    Item
    A infância ribeirinha que perdeu o rio: crianças amazônidas de Babaçulândia atingidas pela usina hidrelétrica de Estreito.
    (Universidade Federal do Norte do Tocantins, 2025) SOUSA, Cimara leite de
    O presente trabalho objetiva compreender a infância das crianças descendentes dos ribeirinhos da ilha de São José realocados no reassentamento Baixão no município de Babaçulândia- TO em função do deslocamento forçado pela barragem da UHE de Estreito. Para tanto, foram realizadas entrevistas com cinco antigos moradores da ilha e quatro professores que exerceram função na escola da localidade, bem como oito crianças do Baixão realizadas por meio da produção de desenhos e suas significações. As entrevistas foram analisadas sob a luz da dinâmica dos contextos ambientais apresentada por Urie Bronfenbrenner – e avaliados por meio da técnica de análise de conteúdo de Bardin –, com o auxílio do software WebQDA. A partir dos resultados chegou-se a três categorias temáticas: i) Infâncias; ii) Infância e natureza morta; iii) Macrossistema. O primeiro descreve como era a infância ribeirinha no ambiente da ilha. O segundo os desafios enfrentados pela população em seu novo local de vivência e como estes afetam infância. O terceiro versa sobre os instrumentos de domínio e força utilizados para impedir que os moradores acessem seus direitos. Os desenhos foram analisados considerando a técnica do Instrumento Gerador de Mapas Afetivos (IGMA) proposto por Bomfim. Os resultados alcançados por meio da narrativa das crianças revelaram sentimentos potencializadores, despotencializadores e mistos em relação ao reassentamento Baixão e ilha de São José. De modo geral, concluiu-se que, a construção da usina alterou de maneira significativa o contexto infantil dos descendentes dos ribeirinhos. Notou-se que a mudança para um ambiente sem acesso ao rio limitou a compreensão das crianças em relação a amplitude geográfica do rio o que marca uma transição ecológica, na qual, os filhos dos ribeirinhos, se apresentam como a primeira geração familiar que não se identificam como tal. O fim da infância ribeirinha das famílias estudadas é um dano social e subjetivo que nenhuma análise de impacto social e psicológico havia previsto.

Projeto mantido pela Coordenação de Sistemas de Informações Gerenciais (STI) - Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

DSpace software copyright © 2002-2025 LYRASIS

  • Política de privacidade
  • Termos de uso
  • Enviar uma sugestão
Logo do repositório COAR Notify