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Navegando por Autor "SOUZA, Erika Larissa Poscidônio de"

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    Vulnerabilidade na primeira infância indígena: Segurança alimentar e anemia em crianças Apinajé
    (2025-03-28) SOUZA, Erika Larissa Poscidônio de
    Os Apinajé (autodenominados panhĩ) são uma etnia que moram no norte do estado do Tocantins e sua língua advém do tronco Macro-Jê. Assim como outros povos, passaram por diversas situações que interferiram em sua organização social e cultural. Conhecendo a vulnerabilização dos povos indígenas no Brasil, essa pesquisa verificou a prevalência da anemia carencial infantil, patologia que implica em diversas consequências no desenvolvimento da criança. Para isso, buscamos compreender sua (in)segurança alimentar para entender a quantidade e qualidade dos alimentos que essas crianças possuem acesso. Assim, nosso objetivo foi compreender as vulnerabilidades alimentares que podem contribuir para a anemia em crianças de 6 meses a 5 anos nas aldeias Mariazinha e São José da etnia Apinajé e o prevalecimento dessa doença no público estudado. Para isso, aferimos a hemoglobina de 26 crianças de cada uma das duas aldeias e calculamos a prevalência. Ademais, entrevistamos 6 tutores (3 de cada aldeia) e mais 2 anciões da aldeia Mariazinha e 3 anciões da aldeia São José, além da observação durante o tempo em campo. Os dados das entrevistas foram trabalhados utilizando análise de conteúdo e obtivemos duas categorias: Segurança Alimentar (subdividida em Ambiente Social, Ambiente Físico, Organização Social, Crenças e Tecnologia) e Crianças e Anemia Infantil (subdividida em Gestação, Parto, Infância, Percepção da Infância e Compreensão e Cuidados Relativos a Saúde e à Doença). Para auxiliar a análise buscamos autores que estudam esta etnia como Nimuendajú (1956) e DaMatta (1976) e aliamos a estudos de antropologia infantil (Cohn, 2005; 2013) e etnonutrição (Jacob, 2022), além de outros autores que contribuíram para a pesquisa. Os resultados mostram uma prevalência de 50% e 31% de crianças anêmicas nas aldeias Mariazinha e São José, respectivamente, e uma alimentação baseada principalmente em itens adquiridos em mercados com pouco consumo de alimentos cultivados ou caçados. Por fim, compreendemos que as alterações alimentares verificadas, derivadas e aliadas ao processo de vulnerabilização desses povos, contribuem para a manutenção da anemia em crianças Apinajé, o que pode afetar a qualidade de vida, a comunidade e o desenvolvimento dessa população. Palavras-chave: Anemia infantil indígena, desnutrição infantil indígena, alimentação, segurança alimentar.

Projeto mantido pela Coordenação de Sistemas de Informações Gerenciais (STI) - Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

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