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Item Atuações do Médico Veterinário do Serviço Oficial na Vigilância e Controle da Peste Suína Clássica.(2025) Sousa; Evelyn Monike SilvaEste trabalho objetiva a descrição das atividades relacionadas à Sanidade Animal, desenvolvidas no período de Estágio Curricular Supervisionado, realizado na Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins – Unidade Veterinária Local, localizada em Araguaína, Tocantins. O estágio ocorreu entre os dias 10 de março a 11 de Junho de 2025, totalizando 390 horas, supervisionado pelo Médico Veterinário e Inspetor chefe de Defesa Agropecuária, Francisberto Batista Barbosa e sob orientação da Professora Doutora Katyane de Sousa Almeida. As atividades desempenhadas estavam relacionadas aos Programas Estaduais de Sanidade Animal, concentradas em ações de vigilância ativa e passiva, vistorias em lojas agropecuárias e eventos agropecuários, acompanhamento das fiscalizações rotineiras das agroindústrias com registro no Serviço de Inspeção Estadual, e atendimentos em focos de doenças de notificação obrigatória conforme os programas de sanidade animal: Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, Programa Estadual de Sanidade Apícola, Programa Estadual de Sanidade Avícola, Programa Estadual de Sanidade de Animais Aquáticos, Programa Estadual de Sanidade dos Caprinos e Ovinos, Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos, Programa Estadual de Vigilância de Febre Aftosa, Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, Programa Estadual de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina e Programa Estadual de Sanidade Suídea. Assim, neste relatório estão descritas as ações do médico veterinário do serviço oficial na manutenção do status sanitário do estado do Tocantins em relação à Peste Suína Clássica, considerando sua importância no contexto da sanidade animal e da segurança agropecuária. A atuação desse profissional é imprescindível para a prevenção, o controle e a erradicação da doença, e compreender suas ações torna-se essencial para o fortalecimento dos programas de vigilância e garantir a credibilidade sanitária do país.Item Cetoacidose diabética em canino da raça maltês - relato de caso(2025) Sousa; Raquel Cordeiro deO Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório foi realizado no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia, na área de Clínica Médica de Pequenos Animais, no período de 06 de março de 2025 a 30 de maio de 2025, sob a supervisão da Prof.ª Drª Sofia Borin Crivellenti e sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Helcileia Dias Santos. O estágio contabilizou 472 horas, com carga horária diária de 8 horas. Durante este período, foram acompanhados 398 casos no setor de Clínica Médica de Pequenos Animais, sendo 303 da espécie canina e 95 da espécie felina, e 206 pacientes foram acompanhados no Projeto Castração, sendo 91 da espécie canina e 115 da espécie felina, totalizando 604 atendimentos acompanhados. Este trabalho relata um caso de cetoacidose diabética em um canino da raça maltês, castrado, de 13 anos e 1 mês de idade e tratamento intensivo instituído, que resultou na correção dos distúrbios hidroeletrolíticos apresentados e na restauração do seu equilíbrio ácido-básico. Durante o período de estágio, foi possível aplicar diversos conhecimentos teóricos estudados durante a graduação, conhecer melhor um importante campo de trabalho do médico veterinário, bem como praticar o trabalho em equipe, a ética profissional e as relações sociais no convívio com outros profissionais e com a rotina intensa que nos espera após a finalização do curso.Item Tumor venéreo transmissível em fêmea canina.(2025) Sousa; Letícia Vasconcelos BarbosaO estágio curricular supervisionado obrigatório foi desenvolvido na Clínica Veterinária Universitária, localizado no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Norte do Tocantins, sob a orientação da Professora Doutora Katyane de Sousa Almeida e supervisionado pelo médico veterinário Doutor Leonardo Vaz Burns, na área de Clínica Médica de Pequenos Animais, realizado no período de 10 de março a 23 de maio de 2025, com a carga horária total de 408 horas. Este relatório visa descrever sobre o local de estágio escolhido, bem como as atividades desenvolvidas durante esse período, com enfoque no relato de caso de tumor venéreo transmissível em fêmea canina. Durante o acompanhamento do estágio, foram acompanhados 90 animais, sendo 66 cães e 24 gatos. Em relação ao sexo, as fêmeas caninas foram maioria e os machos felinos os mais predominantes. Em relação aos cães, o sistema mais acometido entre eles foi o hematopoiético e a doença mais predominante foi a leishmaniose visceral canina. Quanto aos felinos, o sistema mais acometido foi o sistema gastrointestinal e a doença mais prevalente foi a leucemia viral felina. O caso clínico escolhido foi de um canino, fêmea, sem raça definida, de 3 anos e 6 meses de idade, que foi levada à consulta com a queixa principal de secreção vaginal sanguinolenta. O responsável relatou durante a anamnese que um cão de rua adentrou à residência em que ficava a fêmea. Ao exame físico, observou-se que o animal apresentava uma massa vaginal de cerca de 5 centímetros, de consistência firme e que apresentava sangramento ao toque. A suspeita foi tumor venéreo transmissível (TVT), também conhecido como tumor de Sticker, que se confirmou aos exames complementares solicitados. O prognóstico do animal era bom e o tratamento se demonstrou efetivo após a primeira aplicação de sulfato de vincristina. Pode-se concluir que o TVT é responsivo ao sulfato de vincristina e que as formas de prevenção para evitar essa doença são não permitir que o animal tenha acesso à rua e evitar o contato com animais não domiciliados. Todos os atendimentos acompanhados foram enriquecedores para a vida profissional e acadêmica, pois devido a eles pode-se perceber e aprender a importância e complexidade da clínica médica de pequenos animais, ao relacionar os conhecimentos aprendidos ao longo da graduação e a prática clínica, além de ter experienciado novos aprendizados.Item Uso da termografia na avaliação pré-operatória do retalho axial auricular caudal em cães.(2019) Sousa; Daiane Michele FrantzO retalho axial auricular caudal é bastante utilizado em cães para reconstrução de defeitos na região de face e pescoço, entretanto têm sido descritas complicações como necrose do bordo distal. A termografia por infravermelho vem sendo aplicada na Medicina Veterinária em diversas áreas, incluindo a cirurgia reconstrutiva. O uso deste recurso no planejamento dos procedimentos pode contribuir na confecção de retalhos com melhores resultados. O objetivo deste trabalho foi utilizar a termografia na avaliação do segmento cutâneo utilizado nos procedimentos reconstrutivos do tipo retalho axial auricular caudal em fase pré-operatória. Para isso, 14 cães foram submetidos a dois tratamentos, um antes e outro depois de serem submetidos à anestesia geral. Cada tratamento consistiu em duas etapas, sendo na primeira o registro sem uso de resfriamento da pele e o segundo após este processo cujo protocolo é idêntico a assepsia pré-cirúrgica. Após o resfriamento registraram-se imagens aos zero, três, seis e nove minutos, observando-se o reaquecimento fisiológico da pele. Na avaliação sem uso de resfriamento observou-se que não houve diferença visual nas imagens registradas antes e depois da anestesia geral. Na análise estatística observa-se que não houve diferença nos tratamentos para a temperatura mínima, temperatura média, desvio-padrão da temperatura e o coeficiente de variação da temperatura. Já a temperatura máxima apresentou diferença, sendo 1,29°C mais alta nos animais antes de serem submetidos a anestesia geral. Houve diferença também para a amplitude térmica. Na análise onde foi realizado o resfriamento cutâneo, observou-se que houve um retardo para o aparecimento das áreas mais quentes nos animais sob efeito de anestesia, o que não ocorreu nos animais sem efeito de anestesia. Na análise estatística verificou-se que na temperatura mínima a interação entre anestesia e tempo após resfriamento não apresentou significância e ocorreu efeito linear crescente do tempo após o resfriamento. No parâmetro temperatura máxima a interação apresentou significância, variando significativamente após o resfriamento aos três, seis e nove minutos, sendo maior essa variação nos animais não anestesiados. A amplitude térmica demonstrou não sofrer efeito significativo em nenhum dos fatores analisados. A temperatura média demonstrou interação significativa. Imediatamente após o resfriamento aos nove minutos não houve influência da anestesia sobre a temperatura média, porém nos tempos três e seis minutos a temperatura média sem anestesia foi maior do que nos mesmos tempos sem anestesia. Com anestesia o comportamento da temperatura média foi linear crescente, sendo a temperatura progressivamente maior a medida que aumentava o tempo após o resfriamento. Nas variáveis desvio-padrão e coeficiente de variação da temperatura não ocorreu interação e o tempo influenciou de forma linear crescente, enquanto a anestesia não influenciou os referidos parâmetros. Verificou-se que a utilização das imagens termográficas captadas antes do procedimento cirúrgico pode contribuir de forma rápida e direta na identificação das regiões doadoras para confecção de retalhos de padrão axial auricular caudal. A anestesia não influenciou o registro termográfico da área doadora, portanto a obtenção das imagens pode ser realizada antes ou após a anestesia. Entretanto o resfriamento induzido pela assepsia altera o padrão de reaquecimento, podendo influenciar na interpretação das imagens obtidas.