DIFICULDADES NO ENSINO APRENDIZAGEM DE QUÍMICA APONTADAS PELA REVISTA QUÍMICA NOVA NA ESCOLA

Abstract

São muitas as variáveis que vão resultar nas dificuldades de aprendizagem por parte dos estudantes. E para se chegar a uma solução do problema, é preciso dar ênfase a pesquisas nesse campo e entender os diversos fatores que rodeiam essa complexa problemática. Sabe-se que, as dificuldades no ensino e aprendizagem de química no ensino médio, na maioria das vezes, está relacionada à forma como a disciplina é ensinada e aprendida nessa etapa da educação básica. Dessa forma o objetivo da pesquisa bibliográfica é entender e problematizar as principais dificuldades no ensino aprendizagem de química apontadas pela revista Química Nova na Escola, em um recorte temporal dos últimos 10 anos no período entre (2013-2023). A pesquisa tem caráter qualitativo, pois busca compreender o processo sem necessariamente quantificá-lo, apresentando-se também como uma monografia, e como fundamentação, teórica analisou-se, material já elaborado constituído por artigos científicos. Como instrumentos realizou-se uma pesquisa bibliográfica na seção de bancos de dados da revista química nova na escola. Constatou-se que, algumas das principais dificuldades encontrado no ensino dessa disciplina são à abstração dos conceitos como de difícil compreensão para os alunos, a linguagem técnica, percepção negativa da disciplina, a falta de tempo disponível e a falta de recursos materiais. Além disso, muitos dos conceitos estudados não são facilmente observáveis no dia a dia, o que pode dificultar ainda mais o processo de aprendizagem. Dessa forma a metodologia tradicional de ensino com apenas a transmissão direta dos conteúdos e fórmulas, memorização de símbolos, a falta de conexão com a realidade do aluno, provocam um imenso desinteresse pelo componente curricular por parte dos alunos. Com base nos resultados encontrados, foram propostos um conjunto de recomendações para melhoria do ensino de química no ensino médio entre elas, destacam-se a necessidade de revisão dos currículos, com uma abordagem mais contextualizada e interdisciplinar dos conteúdos, o estimulo ao uso de recursos didáticos modernos, como experimentos vídeos educativos, e a oferta de curso de formação continuada específica para os professores de química