Investigação da qualidade higiênico-sanitária e segurança microbiológica de pescados frescos comercializados na cidade de Araguína-TO.

dc.contributor.authorBiazussi
dc.contributor.authorHelen Mariel
dc.date.accessioned2025-02-27T20:41:20Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractOs peixes são alimentos saudáveis com aceitação cada vez maior pelo consumidor. Pescados frescos são considerados peixes recém-capturados conservados apenas no gelo, comercializados informalmente. Na cidade de Araguaína, localizada no norte do estado do Tocantins/Brasil, é possível encontrar esse tipo de alimento rotineiramente em feiras e supermercados com custo acessível. Entretanto, estes quando não são capturados, armazenados ou manipulados de acordo com práticas higiênico-sanitárias adequadas, podem ser veiculadores de bactérias enteropatogênicas como Salmonella spp. e Escherichia coli que eventualmente podem ocasionar doenças de transmissão alimentar (DTA’s). O presente estudo teve como objetivo verificar a qualidade higiênico-sanitária e a segurança microbiológica de pescados frescos comercializados em feiras, peixarias e supermercados do município de Araguaína/TO e os possíveis perigos para a saúde pública através do seu consumo. Foram realizadas contagens de coliformes termotolerantes e microrganismos psicrotróficos, bem como, isolamento e identificação de Salmonella spp., E. coli. Das 33 amostras de pescados frescos coletadas, 49% (16/33) foram provenientes de supermercados, 12% (4/33) de peixarias e 39% (13/33) de feiras livres. Durante aquisição das amostras foi observado que a maioria dos comércios em questão não cumpriam medidas de conservação e manipulação adequadas destes produtos. A contagem de coliformes termotolerantes apresentou 6,06% (2/33) com números superiores a 1100 NMP/mL, o que indica condições higiênicas inadequadas e presença de possíveis enteropatógenos. Tratando-se da contagem de psicrotróficos, 54,54% (18/33) das amostras tiveram colônias incontáveis e 21,1% (7/33) apresentaram contagens acima de log 6, sugerindo que tais pescados não estavam com qualidade satisfatória. Após realização da PCR, constatou se 24,24% (8/33) de amostras positivas para Salmonella spp e 9,09% (3/33) para E. coli, destas, uma foi positiva para os dois microrganismos. Os isolados de E. coli foram submetidos a pesquisa de genes de virulência “Stx1, Stx2 e eaeA” e tiveram resultados negativos, tratando se, portanto, de cepas comensais. Assim, foi possível perceber que boa parte dos pescados analisados comercializados na cidade de Araguaína/TO apresentam-se insatisfatórios, pois podem acarretar danos à saúde dos consumidores. Percebeu-se também que a legislação brasileira vigente RDC nº12/2001 não é abrangente quanto aos parâmetros microbiológicos necessários para comercialização de pescados in natura.
dc.identifier.citationBIAZUSSI, Helen Mariel. Investigação da qualidade higiênico-sanitária e segurança microbiológica de pescados frescos comercializados na cidade de Araguína-TO.2019.58f. Dissertação (Mestrado em Sanidade Animal e Saúde Pública nos Trópicos) – Universidade Federal do Norte do Tocantins, Araguaína, 2019.
dc.identifier.urihttps://solaris.ufnt.edu.br/handle/123456789/258
dc.language.isopt
dc.subjectMicrobiologia de alimentos. Peixes frescos. Saúde Pública
dc.titleInvestigação da qualidade higiênico-sanitária e segurança microbiológica de pescados frescos comercializados na cidade de Araguína-TO.
dc.typeOther

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