Programa de Pós-graduação Integradp em Zootecnia nos Trópicos - PPGIZT)

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O Programa de Pós-Graduação em Integrado em Zootecnia nos Trópicos (PPGIZT) entrou em funcionamento em 2021, criado a partir da fusão dos Programas de Pós-graduação em Ciência Animal Tropical (PPGCat) da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína – TO, e Programa de Pós-graduação em Produção Animal na Amazônia (PPGPAA), Paraupebas – PA, da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O PPGIZT tem seu curso hospedado em duas sedes em Araguaína e Paraupebas, ofertando cursos de mestrado e doutorado em ambas as sedes. No quadriênio 2021-2024 a UFNT é a instituição coordenadora do Programa. Embora o PPGIZT tenha iniciado suas atividades em 2021, ele congrega o histórico de seus dois programas formadores.

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Resultados da Pesquisa

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    LEVEDURAS COMO ADITIVO PARA OVINOS CONFINADOS
    (2024) Feitosa; Tays Raniellen Miranda
    A presente pesquisa foi dividida em dois experimentos, nos quais foram avaliados os efeitos de dois produtos de levedura (Saccharomyces cerevisiae) em níveis crescentes de adição sobre consumo, digestibilidade aparente, balanço de nitrogênio e de energia, comportamento ingestivo e metabólitos sanguíneos de borregas alimentadas com dietas de alto concentrado. Os experimentos foram conduzidos no setor de ovinos e caprinos da fazenda Capim Branco - Universidade Federal de Uberlândia, entre novembro de 2015 e janeiro de 2016. Os tratamentos consistiram em dieta controle (sem levedura) mais quatro níveis de adição de levedura ativa e da combinação de levedura ativa e inativa, sendo 0, 0,15, 0,3, 0,45 e 0,6% da matéria seca (MS) ofertada. Os animais utilizados foram alojados em gaiolas metabólicas individuais, durante 75 dias, onde receberam dieta com proporção 20: 80 de volumoso: concentrado. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de quadrado latino 5 x 5, com cinco tratamentos e cinco repetições (períodos), totalizando vinte e cinco unidades experimentais. No experimento I avaliou-se adição de levedura ativa (Active Flora® - ICC, Louisville, Kentucky, Estados Unidos, 2,0 x 1010 UFC – Unidades formadoras de colônia). Foram utilizadas 5 borregas, com peso corporal (PC) inicial médio de 54,06 ± 1,41 kg e 8 meses de idade. Os consumos de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) não foram afetados pelos níveis de levedura ativa (P ≥ 0,05), no entanto houve efeito quadrático positivo (P < 0,05) sobre os consumos de MS (matéria seca), matéria orgânica (MO), extrato etéreo (EE) e carboidratos totais (CT) em g animal-1 dia-1, e efeito linear crescente (P < 0,05) sobre os consumos de MS e MO em % PC e em g kg-1 PC0,75, e de PB (proteína bruta) e carboidratos não fibrosos (CNF) em g animal-1 dia-1. As digestibilidades aparentes não foram influenciadas pelos tratamentos (P ≥ 0,05). Houve efeito quadrático positivo (P < 0,05) dos níveis de levedura ativa sobre o nitrogênio (N) ingerido e N urinário, enquanto o N fecal e o N absorvido aumentaram linearmente (P < 0,05). Não houve efeito dos tratamentos sobre a energia bruta (EB) fecal, energia digestível (ED) e EB urinária (P ≥ 0,05). Houve efeito quadrático positivo dos tratamentos sobre a EB ingerida, energia metabolizável (EM) e coeficiente de metabolizabilidade (P < 0,05). A ingestão de água (IA) em L dia-1 foi influenciada de forma quadrática positiva pelos tratamentos (P < 0,05), contudo, não foi verificado efeito sobre a IA em L kg-1 de MS, volume e densidade da urina (P ≥ 0,05). Os tempos de ingestão, ruminação e mastigação não foram influenciados pelos níveis de levedura ativa (P ≥ 0,05), mas houve efeito quadrático negativo dos tratamentos sobre o tempo em ócio (P < 0,05). A eficiência de mastigação aumentou linearmente (P < 0,05). Não foi detectado efeito sobre os metabólitos sanguíneos (P ≥ 0,05). A adição de levedura ativa entre 0,31 e 0,36% na matéria seca de ração aumenta os padrões de consumo, a absorção de nitrogênio, a disponibilidade de energia metabolizável e metabolizabilidade, e melhora a eficiência de mastigação, sem alterar a digestibilidade aparente, o comportamento ingestivo e o perfil metabólico de borregas alimentadas com dieta de alto concentrado. No experimento II foi avaliado adição de levedura ativa mais inativa (Milk Sacc X® - Alltech®, Maringá, Paraná, Brasil, 5,0 x 108 UFC). Foram utilizadas cinco borregas, com peso vivo inicial médio de 40,40 ± 0,15 kg e oito meses de idade. Não foram detectados efeitos dos tratamentos sobre as variáveis de consumo, ademais, houve significância para falta de ajuste do modelo (FAM) (P < 0,05), o que infere que os dados não se ajustaram ao modelo de regressão. Não houve efeito dos tratamentos sobre as variáveis de digestibilidade aparente (P ≥ 0,05). As variáveis de balanço de N não foram afetadas pelos níveis de levedura ativa mais inativa, pois efeito para FAM (P < 0,05) indica que os dados não se ajustaram ao modelo de regressão. As variáveis de balanço energético não foram influenciadas pelos tratamentos (P ≥ 0,05). Os dados de EB ingerida, ED, EM e metabolizabilidade não se ajustaram ao modelo de regressão (P < 0,05). Não foi detectado efeito dos tratamentos sobre as variáveis de IA, volume e densidade da urina e peso das fezes, pois significância para FAM (P < 0,05) infere que os dados não foram ajustados ao modelo. O tempo de ingestão não foi influenciado pelos tratamentos (P ≥ 0,05). No entanto, houve efeito linear decrescente sobre os tempos de ruminação e mastigação, e linear crescente para a variável ócio (P < 0,05). As variáveis de eficiência alimentar tiveram significância para FAM (P < 0,05). Não houve efeito dos tratamentos sobre os metabólitos sanguíneos dos animais (P ≥ 0,05). A combinação de levedura ativa e inativa não altera o consumo, digestibilidade de nutrientes, balanço de N e de energia, ingestão de água e indicadores sanguíneos, mas reduz o tempo de ruminação e mastigação e aumenta o tempo em ócio de borregas alimentadas com dieta de alto concentrado.