Programa de Pós-graduação Integradp em Zootecnia nos Trópicos - PPGIZT)

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O Programa de Pós-Graduação em Integrado em Zootecnia nos Trópicos (PPGIZT) entrou em funcionamento em 2021, criado a partir da fusão dos Programas de Pós-graduação em Ciência Animal Tropical (PPGCat) da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína – TO, e Programa de Pós-graduação em Produção Animal na Amazônia (PPGPAA), Paraupebas – PA, da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O PPGIZT tem seu curso hospedado em duas sedes em Araguaína e Paraupebas, ofertando cursos de mestrado e doutorado em ambas as sedes. No quadriênio 2021-2024 a UFNT é a instituição coordenadora do Programa. Embora o PPGIZT tenha iniciado suas atividades em 2021, ele congrega o histórico de seus dois programas formadores.

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Resultados da Pesquisa

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    Curva de crescimento, desempenho e qualidade de carcaça de duas linhagens de frangos de crescimento lento recebendo dietas com diferentes exigências nutricionais
    (2024) Araújo; Caroliny Costa
    O trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar a curva de crescimento, desempenho e qualidade de carcaça de duas linhagens de frangos caipira para produção de carne recebendo dietas com diferentes exigências nutricionais. Foram utilizadas 300 aves de um dia distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2, sendo duas linhagens: Pesadão e Pescoço Pelado vermelho e duas exigências nutricionais: Pinheiro et al (2014) e Rostagno et al (2017) com 5 repetições e 15 aves por unidade experimental. Foram avaliados os índices zootécnicos (consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar e peso final aos 28, 56 e 84 dias), rendimento de carcaça, cortes e percentual de gordura na carcaça características físicas da carne: o pH, temperatura, coloração da pele e carne do peito, perda de peso por cocção, força de cisalhamento e os ajustes dos modelos de Brody, von Bertalanffy, Richards, Logístico e Gompertz observados por meio do PROC NLIN do SAS, utilizando-se o método interativo de Gauss-Newton. O peso corporal individual dos frangos foi mensurado aos 1, 7, 14, 21,28, 35, 43, 49, 56, 63, 70, 77, 84 dias de idade. Os critérios utilizados para escolha do modelo de melhor ajuste da curva de crescimento foram o coeficiente de determinação (R²), o desvio padrão assintótico (DPA), o desvio médio absoluto dos resíduos (DMA) e o índice assintótico (IA). Dos modelos utilizados, apenas o modelo de Brody não apresentou convergência, tanto para pescoço pelado como pesadão. Maiores valores de peso à idade adulta (parâmetro “a”) foram observados para linhagem Pesadão seguida da linhagem Pescoço pelado, a taxa de crescimento (parâmetro “k”) foram semelhantes para as duas linhagens. O modelo que teve melhor ajuste aos dados para descrever a curva de crescimento das duas linhagens recebendo as duas dietas foi logístico por conter os menores valores de índice assintótico (4,05; 6,46; 18,13), entretanto, na avaliação da dieta 1 para linhagem Pescoço Pelado, o modelo de Gompertz apresentou melhor ajuste caracterizado pelo menor valor para índice assintótico (71,69), o que confirma estes como os modelos que mais se ajustaram aos dados analisados. Não foram observadas interações entre as duas dietas e as duas linhagens, porém houve efeito significativo nos valores de consumo de ração, conversão alimentar e peso final aos 28 dias quando se avaliou o efeito linhagem, com destaque para linhagem pesadão vermelho, apresentando médias superiores à linhagem pescoço pelado, não diferindo aos 56 e 84 dias, indicando que os modelos alimentares promoveram performance produtiva satisfatória para as linhagens avaliadas, no qual a escolha da linhagem dependerá da finalidade do sistema de criação e disponibilidade de material genético na região. As duas exigências e linhagens utilizadas no trabalho não afetaram o rendimento de carcaça, taxa de gordura abdominal e as características físicas da carne: cor (valores de vermelho, amarelo e luminosidade) pH, força de cisalhamento e perda de peso por cocção, o que promoveu uma qualidade da carne satisfatória em relação as exigências nutricionais. Com base nos resultados encontrados, recomendamos a linhagem Pesadão Vermelho recebendo a exigência nutricional de acordo com Rostagno et al (2017) e linhagem Pescoço Pelado e exigências segundo Pinheiro et al (2014), pelo melhor desempenho na fase inicial e pela qualidade satisfatória observada na carcaça das aves atendendo assim as demandas do consumidor final.
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    MANEJO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA SOBRE AS CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS, DESEMPENHO AGRONÔMICO E PRODUÇÃO DE RAÍZES DE CULTIVARES DE Urochloa spp.
    (2024) Lopes; Sâmia Alves
    O cultivo de pastos em solos de menor fertilidade natural, como os Neossolos Quartzarênicos, sem o uso da adubação, reflete em menor produção e afeta a perenidade das plantas forrageiras. No entanto, o manejo da fertilidade dos solos em associação ao uso de forrageiras tropicais adaptadas, permite que estes solos sejam explorados abundantemente. Conduziu-se estudo para avaliar as respostas de cultivares de Urochloa spp. e efeito da adubação nitrogenada, sobre as características estruturais e desempenho agronômico, assim como o crescimento, distribuição e produtividade do sistema radicular das plantas em pastagens cultivadas em Neossolo Quartzarênico, durante a estação chuvosa. O experimento foi conduzido em blocos casualizados em esquema fatorial 4x2 e com 4 repetições. Os tratamentos consistiram em cultivares de forrageiras (Xaraés, Piatã, Mavuno e Marandu) e doses de nitrogênio (controle e 300 kg ha-1 de N), parceladas em aplicações de 50 kg ha-1 ciclo-1. Não houve efeito de interação entre cultivares e doses. As cultivares apresentaram respostas distintas quanto as características de dossel, no entanto, tiveram mesma produtividade, com média de massa seca total (MST) de 3.761,7 kg ha-1. A aplicação de nitrogênio modificou as características estruturais e conduziu a maior desempenho agronômico, sem interferir na qualidade da forragem. A combinação dos fatores influenciou a massa seca de raízes (MSR) nos estratos 20-40 (p=0,003) e 60-80 (p=0,001), resultando em menor produção de MSR para a cultivar Xaraés quando aplicada a adubação nitrogenada. Foram verificadas diferenças entre as médias de produção de raízes dos capins nos estratos 40-60 (p<0,0001), 80-100 (p=0,002) e massa seca total de raízes (MSTR) p=0,003, que foi superior para Marandu, no entanto a Mavuno e Piatã não se diferenciaram da cultivar Xaraés, de menor produção. O fornecimento de nitrogênio reduziu a MSR para as profundidades avaliadas, resultando em menor MSTR em comparação aos tratamentos sem adubação (13,32%). A relação parte aérea: raiz (RPAR) foi reduzida em todas as cultivares quando não empregada a adubação nitrogenada, indicando que em situação de escassez de nutriente, as forrageiras alocaram maior quantidade de carboidratos nas raízes. À semelhança da cultivar Marandu, as cultivares Xaraés, Mavuno e Piatã são bem adaptadas aos solos do ecótono Cerrado-Amazônia, com desempenho produtivo semelhantes, demonstrando excelente potencial para a diversificação de forragem no contexto da exploração pecuária.
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    Inoculação bacteriana e tempo de ensilagem sobre o valor nutritivo e a estabilidade aeróbia de silagens de grãos de milho reidratados
    (2024) Milhomem; Pedro Hyago da Silva
    Foram conduzidos dois experimentos com os objetivos de determinar: 1) as interações entre tipo de endosperma, tempo de armazenamento e inoculação bacteriana na composição química, fermentação e digestibilidade das silagens de milho reidratado; 2) os efeitos da inoculação com Lentilactobacillus buchneri e Lentilactobacillus hilgardii, isolados ou combinados, sobre o perfil fermentativo, estabilidade aeróbia e degradabilidade ruminal in vitro. No primeiro experimento, foi adotado um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (2 × 3 × 5), considerando dois híbridos de milho de diferentes vitreosidades (K9960 e K9606), três tratamentos (sem inoculante - controle, inoculados com L. buchneri e L. hilgardii - LHLB, e a combinação destes com Pediococcus pentosaceus - LHLBPP) e cinco tempos de armazenamento (40, 80, 120, 160 e 200 dias). Os inoculantes reduziram a produção de etanol e ácido butírico, além de aumentarem a formação de 1,2- propanodiol. O híbrido K9960 apresentou maiores teores de proteína bruta e prolaminas, enquanto os inoculantes reduziram significativamente a concentração de prolaminas ao longo do armazenamento, melhorando a degradabilidade da matéria seca e orgânica. No segundo experimento, utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 × 6), considerando três tratamentos (controle, L. buchneri - LB e L. buchneri combinado com L. hilgardii - LHLB) e seis tempos de armazenamento (15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias). A inoculação com LHLB proporcionou maior estabilidade aeróbia, alcançando 288 horas aos 15 dias de fermentação. A degradabilidade ruminal in vitro da matéria orgânica aumentou com o tempo de ensilagem, atingindo valores máximos aos 60 dias nos tratamentos controle (84,5%) e LHLB (89,1%). O uso de inoculantes também reduziu o lag time e melhorou a cinética de fermentação. Conclui-se que a escolha adequada de híbridos e inoculantes pode melhorar a fermentação, estabilidade aeróbia e digestibilidade da silagem de milho reidratado, sendo uma estratégia viável para otimizar a eficiência alimentar de ruminantes.
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    PRODUTIVIDAE DE PASTAGENS DE UROCHLOA SUBMETIDAS A ADUBAÇÃO E GESSO EM NEOSSOLO QUARTZARENICO
    (2024) Neves; Nicolas
    O objetivo foi avaliar o uso de gessagem associados com adubos de alta tecnologia no potencial produtivo de forragem e produção de bovinos em pastejo em áreas de capim Urochloa ssp. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Norte do Tocantins no Centro de Ciências Agrárias, de 24 de dezembro de 2022 a 05 de maio de 2023, totalizando 133 dias, representado o período chuvoso da região. O solo da área experimental é classificado como Neossolo Quartzarênico Órtico Típico, com 7% de argila em sua composição. Foram avaliadas três estratégias de manejo da adubação, variando a fonte de nitrogênio e fósforo, associados ou não ao uso de condicionadores de solo, um total de três tratamentos experimentais, distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, com seis repetições de área por tratamento, distribuídos em dezoito piquetes experimentais, organizados em nove módulos de pastejo alternado. Foram utilizados 27 animais de prova, sendo bovinos anelorados, machos inteiros com peso inicial de 286 ±5 kg. O manejo do pastejo foi orientado com base na morfologia dos perfilhos, avaliando-se o número de folhas vivas aparecidas acima do horizonte pastejável para determinar a recuperação da planta e definição do momento de entrada dos animais nos piquetes, e o resíduo de lâmina foliar das folhas novas recém-expandidas para interromper o pastejo, e determinar a saída dos animais dos piquetes. As variáveis respostas medidas na forrageira foram as características agronômicas, estruturais e composição bromatológicas, e em relação aos animais, avaliaram-se os ganhos de pesos e os ganhos por área. Os resultados obtidos mostraram que as alturas de entrada e saída, o número de folhas vivas, e o resíduo de lâmina foliar não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos. No entanto, houve resposta significativa para a massa seca total apenas na condição de pré-pastejo, onde o Tratamento 3- calagem+ MPasto Max (11% de N, 40 % de P2O5,11% de S) + KCl + MPasto Nitro (46% de N + Inibidor de urease) + gesso apresentou os maiores valores. A análise bromatológica também mostrou diferenças entre os tratamentos para a variável fósforo no pós-pastejo. Quanto ao desempenho animal, não foram observadas diferenças entre os tratamentos para o peso corporal inicial, peso corporal final, ganho de peso total e ganho por área. Os resultados sugerem que a aplicação de condicionadores de solo, associados ou não a adubos com alta tecnologia, pode influenciar positivamente a produção de forragem em pastagens de Urochloa ssp. sem afetar o desempenho animal em pastejo.
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    USO DO ÓLEO ESSENCIAL DE ORÉGANO EM DIETAS PARA BOVINOS DE CORTE CONFINADOS
    (2024) Correa; Laís Andréia Trindade
    Objetivou-se avaliar o efeito do uso do óleo essencial de orégano (OEO) (Origanun vulgare) em comparação ao aditivo ionóforo monensina sódica em dietas de garrotes terminados em confinamento. Foram utilizados 40 novilhos zebuínos Nelore com idade média de 20 meses e 386 kg ± 23,88 kg de peso vivo (PV), terminados em sistema de confinamento. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro tratamentos: 1) Sem aditivo (controle); 2) Monensina (30 mg.kg-1 de matéria seca [MS]); 3) 3 g.animal-1dia-1 de OEO (3OEO) e 4) 6 g.animal-1dia-1 de OEO. A dieta foi constituída por concentrado e silagem de Megathyrsus maximus cv. Mombaça na proporção de 88:12, fornecida uma vez ao dia com ajuste diário para permitir sobras de 5%. O experimento teve duração de 120 dias, sendo os 10 primeiros dias para adaptação dos animais às dietas. Foi avaliado o consumo, digestibilidade, desempenho, comportamento ingestivo, características de carcaça e qualidade da carne. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado. O consumo de MS e NDT foram menores (P<0,05) para o tratamento MON em comparação à dieta 6OEO. Não houve influência das dietas (P>0,05) para as variáveis de desempenho. As dietas monensina e 3OEO apresentaram menores (P<0,05) tempo de ruminação e coeficiente de digestibilidade aparente da MS, proteína bruta e fibra em detergente neutro. Não se observou efeito dos aditivos (P>0,05) para as variáveis de características da carcaça e qualidade da carne. Contudo, o uso de 6 gramas de óleo essencial de orégano reduziu a variação dos pesos de carcaça em comparação à monensina e à dieta sem aditivo. Além disso, o uso de óleo essencial orégano melhorou a digestibilidade da MS e nutrientes e reduzindo a variação entre animais. O óleo essencial de orégano pode substituir a monensina em dietas de bovinos confinados, uma vez que não altera as variáveis de desempenho e carcaça, mantém a qualidade da carne e permiti maior homogeneidade das carcaças.
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    LEVEDURAS COMO ADITIVO PARA OVINOS CONFINADOS
    (2024) Feitosa; Tays Raniellen Miranda
    A presente pesquisa foi dividida em dois experimentos, nos quais foram avaliados os efeitos de dois produtos de levedura (Saccharomyces cerevisiae) em níveis crescentes de adição sobre consumo, digestibilidade aparente, balanço de nitrogênio e de energia, comportamento ingestivo e metabólitos sanguíneos de borregas alimentadas com dietas de alto concentrado. Os experimentos foram conduzidos no setor de ovinos e caprinos da fazenda Capim Branco - Universidade Federal de Uberlândia, entre novembro de 2015 e janeiro de 2016. Os tratamentos consistiram em dieta controle (sem levedura) mais quatro níveis de adição de levedura ativa e da combinação de levedura ativa e inativa, sendo 0, 0,15, 0,3, 0,45 e 0,6% da matéria seca (MS) ofertada. Os animais utilizados foram alojados em gaiolas metabólicas individuais, durante 75 dias, onde receberam dieta com proporção 20: 80 de volumoso: concentrado. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de quadrado latino 5 x 5, com cinco tratamentos e cinco repetições (períodos), totalizando vinte e cinco unidades experimentais. No experimento I avaliou-se adição de levedura ativa (Active Flora® - ICC, Louisville, Kentucky, Estados Unidos, 2,0 x 1010 UFC – Unidades formadoras de colônia). Foram utilizadas 5 borregas, com peso corporal (PC) inicial médio de 54,06 ± 1,41 kg e 8 meses de idade. Os consumos de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) não foram afetados pelos níveis de levedura ativa (P ≥ 0,05), no entanto houve efeito quadrático positivo (P < 0,05) sobre os consumos de MS (matéria seca), matéria orgânica (MO), extrato etéreo (EE) e carboidratos totais (CT) em g animal-1 dia-1, e efeito linear crescente (P < 0,05) sobre os consumos de MS e MO em % PC e em g kg-1 PC0,75, e de PB (proteína bruta) e carboidratos não fibrosos (CNF) em g animal-1 dia-1. As digestibilidades aparentes não foram influenciadas pelos tratamentos (P ≥ 0,05). Houve efeito quadrático positivo (P < 0,05) dos níveis de levedura ativa sobre o nitrogênio (N) ingerido e N urinário, enquanto o N fecal e o N absorvido aumentaram linearmente (P < 0,05). Não houve efeito dos tratamentos sobre a energia bruta (EB) fecal, energia digestível (ED) e EB urinária (P ≥ 0,05). Houve efeito quadrático positivo dos tratamentos sobre a EB ingerida, energia metabolizável (EM) e coeficiente de metabolizabilidade (P < 0,05). A ingestão de água (IA) em L dia-1 foi influenciada de forma quadrática positiva pelos tratamentos (P < 0,05), contudo, não foi verificado efeito sobre a IA em L kg-1 de MS, volume e densidade da urina (P ≥ 0,05). Os tempos de ingestão, ruminação e mastigação não foram influenciados pelos níveis de levedura ativa (P ≥ 0,05), mas houve efeito quadrático negativo dos tratamentos sobre o tempo em ócio (P < 0,05). A eficiência de mastigação aumentou linearmente (P < 0,05). Não foi detectado efeito sobre os metabólitos sanguíneos (P ≥ 0,05). A adição de levedura ativa entre 0,31 e 0,36% na matéria seca de ração aumenta os padrões de consumo, a absorção de nitrogênio, a disponibilidade de energia metabolizável e metabolizabilidade, e melhora a eficiência de mastigação, sem alterar a digestibilidade aparente, o comportamento ingestivo e o perfil metabólico de borregas alimentadas com dieta de alto concentrado. No experimento II foi avaliado adição de levedura ativa mais inativa (Milk Sacc X® - Alltech®, Maringá, Paraná, Brasil, 5,0 x 108 UFC). Foram utilizadas cinco borregas, com peso vivo inicial médio de 40,40 ± 0,15 kg e oito meses de idade. Não foram detectados efeitos dos tratamentos sobre as variáveis de consumo, ademais, houve significância para falta de ajuste do modelo (FAM) (P < 0,05), o que infere que os dados não se ajustaram ao modelo de regressão. Não houve efeito dos tratamentos sobre as variáveis de digestibilidade aparente (P ≥ 0,05). As variáveis de balanço de N não foram afetadas pelos níveis de levedura ativa mais inativa, pois efeito para FAM (P < 0,05) indica que os dados não se ajustaram ao modelo de regressão. As variáveis de balanço energético não foram influenciadas pelos tratamentos (P ≥ 0,05). Os dados de EB ingerida, ED, EM e metabolizabilidade não se ajustaram ao modelo de regressão (P < 0,05). Não foi detectado efeito dos tratamentos sobre as variáveis de IA, volume e densidade da urina e peso das fezes, pois significância para FAM (P < 0,05) infere que os dados não foram ajustados ao modelo. O tempo de ingestão não foi influenciado pelos tratamentos (P ≥ 0,05). No entanto, houve efeito linear decrescente sobre os tempos de ruminação e mastigação, e linear crescente para a variável ócio (P < 0,05). As variáveis de eficiência alimentar tiveram significância para FAM (P < 0,05). Não houve efeito dos tratamentos sobre os metabólitos sanguíneos dos animais (P ≥ 0,05). A combinação de levedura ativa e inativa não altera o consumo, digestibilidade de nutrientes, balanço de N e de energia, ingestão de água e indicadores sanguíneos, mas reduz o tempo de ruminação e mastigação e aumenta o tempo em ócio de borregas alimentadas com dieta de alto concentrado.
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    ESTRATÉGIAS DE INTENSIFICAÇÃO NA RECRIA DE BOVINOS DE CORTE
    (2024) Silva; Luiza de Nazaré Carneiro da
    Esta tese foi elaborada a partir de dois experimentos com o objetivo geral de avaliar o efeito de diferentes estratégias de intensificação na recria de bovinos de corte em diferentes períodos do ano. Em ambos os experimentos foram utilizados os mesmos animais, sendo esses, 24 novilhos zebuínos com peso médio inicial de 150 ± 8,70 kg e 12 meses de idade. No experimento I: Foi realizado durante o período das. O objetivo foi avaliar a oferta crescente de suplemento para a recria de bovinos em pastagem de capim Mombaça durante o período das águas sobre o desempenho, comportamento ingestivo e parâmetros sanguíneos. Distribuídos em área experimental de pastejo de capim Megathyrsus maximus cv. Mombaça. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos que consistiram em níveis fornecimento do suplemento em relação ao peso vivo (PV): 0,25%; 0,50%; 0,75% 1%. A produção de massa seca da forragem total apresentou média de 6461,95 kg/ha. Os níveis de suplemento influenciaram positivamente (P<0,05) o ganho médio diário, ganho de peso total, taxa de lotação em UA/ha e ganhos por ha. Houve efeito significativo (P<0,05) no comportamento ingestivo, apresentando comportamento linear crescente para tempo consumindo suplemento, outras atividades, e por consequência, um comportamento linear decrescente para tempo em pastejo e tempo de mastigação total. O aumento da oferta de energia via suplemento durante a época das águas aumentou o desempenho de bovinos recriados em pastagem, proporcionando maior taxa de lotação e ganho por hectare. O aumento dos níveis de oferta de suplementos proteico energético resulta em diminuição do tempo gasto em pastejo e tempo de mastigação total. O experimento II: Foi dividido em duas fases, a fase com dieta restrita no confinamento durante a transição águas-seca do ano e a fase de suplementação no pasto diferido, durante a época seca do ano. O objetivo deste foi avaliar duas ofertas de alimento no confinamento de bovinos em recria e seus efeitos na oferta de concentrado em pasto diferido, sobre desempenho, comportamento ingestivo e parâmetros sanguíneos. Durante a fase de confinamento o delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com dois níveis de suplemento: 1,2 e 1,5 %PV, a dieta não continha volumoso. O nível de 1,5% apresentou maior desempenho (P<0,05). Porém, o nível de 1,2% apresentou os maiores coeficientes de digestibilidade (P<0,05). Na fase de suplementação em pasto diferido, os animais foram alocados individualmente em piquetes de pastagem diferida de capim Megathyrsus maximus cv. Mombaça, distribuídos em dois níveis de suplementação (1 e 1,3 %PV), utilizando um arranjo fatorial 2x2 (dois níveis no confinamento x dois níveis no pasto diferido). Os animais que precederam do nível 1,2% no confinamento apresentaram os maiores (P<0,05) desempenho independentemente do nível de suplementação no pasto. Os animais recebendo o nível de 1,3 % de suplemento apresentaram maiores (P<0,05) desempenho. Não houve efeito (P>0,05) de interação entre níveis na restrição x níveis na realimentação para as variáveis de ganho. Os animais que receberam menor oferta no confinamento e receberam menor nível no pasto diferido dispenderam (P<0,05) mais tempo em pastejo. A utilização de suplemento proteico-energético com 1,3 %PV no pasto diferido, possibilitou maiores ganhos independentemente do nível de alimentação ofertado no confinamento. A recria em confinamento com oferta de 1,5% PV é indicada por proporcionar maior peso vivo ao final da fase de suplementação em pasto diferido, independentemente do nível de oferta aplicado nesta fase.