Antígona: desobediência de um grito por direitos humanos

Abstract

A tragédia grega "Antígona", de Sófocles, continua a ressoar nos tempos modernos devido à sua exploração da desobediência civil e da luta pelos direitos humanos. A peça apresenta o conflito entre a lei dos deuses e a lei dos homens, personificado na decisão de Antígona de enterrar seu irmão Polinices contra o decreto do rei Creonte. Este trabalho analisa como a desobediência de Antígona em nome da justiça divina pode ser interpretada como um apelo pelos direitos humanos, destacando sua relevância em diferentes contextos históricos e sociais. A metodologia adotada se baseia em uma revisão bibliográfica de estudos críticos sobre a peça "Antígona", bem como em análises acadêmicas sobre desobediência civil e direitos humanos. Os resultados revelam que "Antígona" é uma obra atemporal que ressoa com questões contemporâneas de justiça, poder e moralidade. A personagem de Antígona emerge como um símbolo de resistência contra a opressão e como uma defensora dos direitos fundamentais. Em conclusão, "Antígona" transcende seu contexto histórico para se tornar um manifesto em prol dos direitos humanos e da moralidade sobre leis injustas. A história de Antígona continua a inspirar movimentos de resistência e a questionar a autoridade injusta.