Os cuidadores do comum: a institucionalização do conselho de griô na comunidade quilombola dona Juscelina
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Data
2023
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Editor
Universidade Federal do Norte do Tocantins
Resumo
Neste trabalho, a partir do diálogo entre pensamento acadêmico e quilombola, procuramos entender como o Conselho Griô se constitui dentro da comunidade a partir da formalização, através do Conselho, da lógica cultural de respeito aos mais velhos, reconhecidos como os detentores da experiência e dos saberes e, assim, do poder. Essa instituição, organizada a partir do comum como princípio político, é formalizada no momento em que a comunidade busca reconhecimento por parte do Estado como comunidade quilombola e, para isso, cria a associação. A metodologia utilizada é o cruzamento de história oral e pesquisa documental. Usaremos as narrativas orais dos griôs bem como documentos escritos do Conselho e da Associação. A pesquisa mostrou que o Conselho funciona dentro da comunidade como cuidador do comum, sendo responsável pela mobilização constante da comunidade em torno da valorização de seu passado, de sua cultura e da formação das futuras gerações através dos jovens griôs. No centro desse processo está o comum como princípio político, mas que é nomeado através do pensamento quilombola como galho, um termo local para mobilização da ancestralidade enquanto conexão entre passado, presente e futuro.
Descrição
Palavras-chave
Comunidade Dona Juscelina, Conselho Griô, Instituições
Citação
SANTOS, Kamila Ferreira dos. Os cuidadores do comum: a institucionalização do conselho de griô na comunidade quilombola dona Juscelina.2023.108f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Cultura e Território) Universidade Federal do Norte do Tocantins, Araguaína, 2023.