Biblioteca Digital de Dissertações e Teses da UFNT

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A BDDT é uma biblioteca específica destinada à abrigar toda a produção resultante dos programas de pós-graduação da UFNT, para o depósito os discentes da pós-graduação devem cumprir toda a regulamentação pertinente. O depósito desta produção é obrigatória.

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Resultados da Pesquisa

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    Tecnologias Digitais na Comunidade Quilombola Dona Juscelina em Muricilândia - TO: transformações culturais – 2015 a 2022
    (Universidade Federal do Norte do Tocantins, 2025) SANTOS, Wagner Silva
    Nesta dissertação analisamos a relação entre as tecnologias digitais e as tradições ancestrais africanas na Comunidade Dona Juscelina. Os objetivos desta pesquisa são. Analisar o impacto das Tecnologias Digitais na Comunidade Quilombola Dona Juscelina, em Muricilândia - TO, no período de 2015 a 2022, investigando as transformações culturais resultantes da incorporação dessas tecnologias no cotidiano, nas práticas sociais, na educação e na preservação da identidade quilombola. Nesta pesquisa foi utilizada como metodologia de pesquisa a história oral, a partir de questionários semiestruturados, foram entrevistados membros do Conselho de Griôs da comunidade bem como alunos da Escola Marechal Costa e Silva. Neste produto final trata sobre as relações entre as tecnologias digitais e a tradição quilombola e as relações intergeracionais entre a juventude quilombola e os idosos da comunidade. Partimos da hipótese de que as tecnologias digitais não anulam a tradição e vice e versa, tendo em vista que durante a pandemia de Covid-19 (2020-2021) as tecnologias digitais de informação e comunicação foram relevantes para a divulgação das práticas e dos saberes da comunidade, através de lives com a participação de Dona Juscelina dentre outros eventos. Acreditamos que o Colégio Estadual Marechal Costa e Silva possa ser um ponto estratégico para realização desta análise, por atuarmos com a nova geração e perceber como eles lidam com as tecnologias digitais sem abandonar a tradição da comunidade. Segundo Luvizotto (2010), a tradição não pode estar engessada, deve ter flexibilidade e dinamismo que oriente o passado, organizando a perspectiva de futuro. Neste sentido este trabalho foca na relação entre tradição e a modernidade tecnológica digital na comunidade Quilombola Dona Juscelina, em especial, na relação do Conselho de Griôs, com a finalidade de manter vivos os saberes tradicionais, e as práticas ancestrais, com os jovens, neste sentido observamos como este conselho absorveu e significou/ressignificou as tecnologias digitais, de modo a refletir sobre os desafios e as possiblidades de conexão entre tecnologias digitais de informação - TDIC’s e as tradições quilombolas na relação entre o Colégio Estadual Marechal Costa e Silva e a Comunidade Quilombola Dona Juscelina, e verificou-se até que ponto afetam a tradição da comunidade durante e após a pandemia do Covid. 19.
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    O projeto de Giovanni Gallo na Amazônia- o museu do Marajó: da constituição de uma linguagem expositiva à significação do ser marajoara
    (Universidade Federal do Norte do Tocantins, 2024) CRUZ, Niceléia Muribeca da
    O Museu do Marajó, criado na década de 1970 por Giovanni Gallo, está localizado na Ilha do Marajó-Pará, na Amazônia oriental. Um museu de vanguarda reconhecido por seu projeto com/para e sobre a comunidade marajoara apoiado em concepções emergentes nos campos da museologia, da educação e da linguagem. O principal acervo, denominado de computadores de marca caipira, foi desenvolvido criativamente para uma experiência de interação pela linguagem ao encontro da cultura marajoara. Esses artefatos são estruturas em madeira e/ou compensados que simulam caixas de diferentes formas e tamanhos, contendo adivinhações, cujas respostas foram cuidadosamente escondidas, e são descobertas mediante interação do visitante. Apesar de suas marcas de singularidade expositiva e relevância para os estudos identitários não há estudos referente ao seu processo de criação que contemple as suas concepções e tecnologias empregadas. Por isso, partimos da questão de investigação: como se constituiu a linguagem expositiva do acervo, destacando o modo como o ser marajoara está significado no MdM? Em decorrência disso, nosso objetivo geral é compreender, a partir da epistemologia do pensamento complexo em perspectiva transdisciplinar, a constituição da linguagem expositiva do acervo denominado de “computadores de marca caipira”, com vista a compreender como o ser marajoara está significado no MdM. A partir de fundamentos dos campos da museologia, da educação e da linguagem, a metodologia encontrou, na epistemologia do pensamento complexo e na transdisciplinaridade, um caminho para a religação do conhecimento. Para tanto, adotamos uma abordagem qualitativa voltada para a pesquisa documental incorporando as técnicas de observação e descrição dos dados, como o registro fotográfico e as vivências em campo. Os dados obtidos foram submetidos à análise de conteúdo e discutidos a partir das teorias mencionadas. Em suma, os resultados evidenciaram que a temática do acervo, como linguagem expositiva, foi organizada com base nos saberes locais, em interação com a comunidade, evidenciando a memória de suas práticas culturais. A composição da linguagem concentra-se no emprego de uma tipologia criativa, desenvolvida a partir de técnicas pertencentes ao fazer marajoara, que conferiu marcas expográficas singulares ao acervo. Com base nos aspectos linguísticos, a significação da linguagem perpassa por formulações textuais de condução ao jogo-reflexivo com destaque aos dizeres da tradição oral, apresentados em narrativas. Desse modo, à luz do pensamento complexo, compreende-se a constituição de uma linguagem expositiva singular idealizada para a prática educativa pela significação do ser marajoara. Nesta tese, o projeto museal de Giovanni Gallo na Amazônia rompe com o paradigma tradicional de exposição dos anos de 1980, ao desenvolver uma tecnologia singular de linguagem expositiva, centrada na significação do ser marajoara, aproximando-se às concepções emergentes de museologia, educação e linguagem. Assim, esperamos que este estudo possa somar-se às demais experiências de reflexão sobre as práticas educativas voltadas às linguagens e aos saberes de povos originários e tradicionais da Amazônia.
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    Trilhas interpretativas em espaço não formal no ensino de ciências
    (Universidade Federal do Norte do Tocantins, 2023) SANTOS, Iasminy Sampaio Mascarenhas Dos
    O presente trabalho buscou analisar as possibilidades de implantação de trilhas interpretativas como estratégia aliadas ao ensino de Ciências em espaços não formais. As trilhas sugeridas para construção ocorreram em dois espaços: no Parque Ecológico Urbano Cimba e na Via Lago Prainha, ambos situados em Araguaína-TO, com o intuito de utilizar os locais não apenas como lugares de lazer e visitação, mas também, como espaço não-formal de educação, podendo proporcionar aos professores e alunos de ciências um recurso educacional e aos visitantes, informações necessárias para a conservação dos ambientes. Para isso, este trabalho foi dividido em dois capítulos, sendo o capítulo 1 uma análise qualitativa através de um Estado do Conhecimento de 21 trabalhos acadêmicos na plataforma da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), do uso de trilhas interpretativas no ensino de Ciências como estratégia pedagógica. A partir das análises, identificou-se o uso de trilhas interpretativas e ecológicas no ensino de educação ambiental/ciências ambientais no intuito de promover a conservação e sensibilização ambiental e ecologia abordando relações ecológicas, ecossistema e meios bióticos e abióticos bem como recursos ambientais, além do uso do aplicativo e-Trilha como recurso pedagógico digital. Já o capítulo 2 tratou-se da possibilidade de implantação de duas trilhas interpretativas em dois espaços diferentes da cidade de Araguaína-TO, sendo um espaço a Prainha da Via Lago e o outro o Parque Ecológico Urbano Cimba, discutindo os conteúdos programáticos que podem ser trabalhados nesses espaços, além de como se dá a construção das trilhas nesses locais apontando as estratégias e recursos utilizados para a delimitação dos pontos interpretativos e do roteiro para aplicação da prática. Concluiu-se que as trilhas vêm ganhando espaço como estratégia de ensino, possibilitando aos seus usuários conhecimento científico em espaços não educacionais convencionais, além de estimular a reflexão do papel social de cada indivíduo na manutenção ambiental e na assimilação de conteúdos curriculares ao cotidiano promovendo uma aprendizagem significativa, mostrando assim, a possibilidade de sua implantação em diferentes espaços não educacionais.